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Câmara recebe novo pedido de abertura de CPI para investigar despesas de viagens do prefeito e vereadores

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O vereador Adelmir Ferrari (Boquinha) do DEM, protocolou essa semana na Câmara Municipal de Pacaembu, requerimento pedindo a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades e gastos abusivos por parte do Executivo local, em viagens realizadas à capital paulista e a Brasília, no Distrito Federal.

No requerimento, o vereador denunciante ainda pediu à presidenta da Câmara que considerasse os vereadores Aparecido Frias, Marcos Lourencetti, José Messias e Valdecir Pessan, suspeitos e impedidos de atuar na CPI, uma vez que os quatro participaram de viagens com o prefeito para São Paulo e Brasília.

A reportagem do jornal e site Folha Regional procurou a assessoria do prefeito Maciel Corpa, e na tarde de ontem (17) o Secretário Municipal de Assuntos Jurídicos Alex Fernando Rafael informou à nossa redação que até o presente momento não foram notificados oficialmente sobre o assunto. Ainda, segundo o secretário municipal, o papel do legislativo realmente é o de fiscalizar, o que acaba por fortalecer a democracia. No entanto, nesse caso específico disse o secretário jurídico que vê a denúncia apresentada na Câmara Municipal com estranheza, por ser totalmente desproporcional.


Conforme revelou Alex Rafael, durante os sete anos de mandato do prefeito Maciel, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo sempre aprovou as contas da atual Administração relacionadas às despesas de viagem, sem nenhuma ressalva. “Logo, se o órgão técnico, especializado para fiscalizar e auditar as contas do Poder Executivo, dentre elas as relacionadas às despesas de viagens, não encontrou e jamais apontou algum desvio ou irregularidade, soa ao menos estranho essa denúncia em pleno ano eleitoral”, afirmou o secretário.

Ainda, segundo Alex Rafael, os dados das Secretarias Municipais de Administração e Finanças revelam que as despesas de viagens do Executivo sobre a gestão do prefeito Maciel do Carmo Colpas são muito inferiores aos gastos realizados pelos administradores anteriores. De acordo com o assessor, ao fazer uma média mensal dos gastos das viagens do atual prefeito, comparando-se com o que gastaram os dois últimos gestores que antecederam Maciel, constata-se que as despesas do Executivo atual, ficaram abaixo da metade, ou seja, cerca de 50% do que gastaram os outros prefeitos.

E mais, revelou o secretário municipal que os vereadores Cido Frias, Messias, Pessan e Marquinhos também receberam a notícia de que haviam sido citados na denúncia por Adelmir Ferrari, com perplexidade.

“Em conversa com os vereadores citados, disseram todos, de forma uníssona, que estavam totalmente perplexos sobre a atitude do vereador denunciante, já que eles sempre estiveram trabalhando em prol do município, juntamente com o prefeito Maciel, em busca de recursos, verbas e emendas parlamentares. E, por tal razão disseram os quatro vereadores que também protocolaram na Câmara um requerimento direcionado à presidente, solicitando a suspeição e investigação do vereador Ilso Mazali, tendo em vista que ele também esteve participando de viagem com representantes do Poder Executivo”, completou o advogado Alex Rafael.

Questionado sobre a suposta compra de brinquedos com dinheiro público, disse o secretário municipal que a nota fiscal a qual refere-se as publicações e as  reportagens nos meios digitais, sequer contem o CNPJ do município, e que o lançamento da mesma numa das prestações de contas do prefeito Maciel foi realizado equivocadamente pelo departamento responsável, que ao detectar a imprecisão tomou as devidas providências para a exclusão da nota e o devido ressarcimento pelo prefeito, no valor de R$ 44,00.

Por fim, reafirmou Alex Rafael que o prefeito Maciel Corpa está totalmente tranqüilo, e que prestará todas as informações necessárias a elucidar e provar que nenhuma irregularidade ou abuso cometeu.

 

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