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Levantamento mostra que o prefeito Maciel Corpa foi o que menos gastou em viagens entre as últimas gestões

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Pedido de CPI na Câmara pela oposição gera levantamento de gastos de viagens nas gestões anteriores

O pedido de abertura de uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquerito na Câmara Municipal de Pacaembu, através dos vereadores de oposição, para averiguar as despesas de viagens da atual Administração Municipal tem grado grande repercussão e curiosidade na Cidade Paraiso.

Após o pedido de abertura, secretário municipal de assuntos jurídicos da Prefeitura de Pacaembu Alex Rafael, afirmou que o gasto em viagens efetuados pelo prefeito Maciel Corpa “são muito inferiores aos gastos realizados pelos administradores anteriores”.

Tal afirmação despertou a curiosidade nos leitores do jornal e site Folha Regional a respeito dos gatos realizados também pelas últimas gestões. Desta forma o jornal e site Folha Regional para obter as informações de forma oficial protocolou Requerimento baseado na Lei de Acesso a Informação na Prefeitura de Pacaembu dia 22 de janeiro de 2020 solicitando levantamento dos números dos três últimos chefes do executivo.

Na resposta da Prefeitura no ofício nº 028/2020 a Secretaria Municipal de Administração relata todas as despesas com viagens e estadias das cinco últimas administrações municipais, sendo assim de 2005 a 2019, faltando apenas deste ano (2020) que está apenas começando.

O documento traz os totais das despesas correspondentes sempre ao período de 1º de janeiro e 31 de dezembro de cada ano.

O prefeito Chideto Toda, em 2005, no primeiro ano de mandato, gastou R$ 32.349,93, equivalente na época a 107 salários mínimos. Já em 2006 foram R$ R$ 29.802,77, o que daria 85 salários mínimos da época. Em 2007 usou R$ 49.140,45, correspondente na época a 129 salários mínimos. E, em 2008, no último ano do mandato, as despesas com viagens e estadias foram de R$ 40.181,53, ou seja, 97 salários mínimos da época.

Após ser reeleito, Toda iniciou a segunda gestão em 2009, quando gastou R$ 68.227,33 em viagens e estadias, valor que correspondia na época a 147 salários mínimos. No ano de 2010, no período de 1º de janeiro a 30 de setembro já que deixou o cargo, somou R$ 18.605,09, portanto 36 salários mínimos.

Em outubro de 2010, a então vice Mara Avamor assumiu o cargo de prefeita. E nos três últimos meses daquele ano fez viagens que totalizaram R$ 10.467,82, sendo 20,5 salários mínimos da época. Em 2011, Mara deu continuidade ao mandato e gastou R$ 65.625,88, correspondente na época a 122 salários mínimos. E no último ano à frente do Executivo, em 2012, gerou despesas de R$ 72.119,71, equivalente a 116 salários mínimos da época.

A partir de 2013 Maciel Corpa assumiu a Prefeitura de Pacamebu. No primeiro ano de mandato, fez viagens que somaram R$ 55.983,83, sendo na época 82,5 salários mínimos. Em 2014 gastou R$ 20.457,15, o que daria 28 salários mínimos na época. No ano de 2015 foram R$ 25.388,90, portanto 32 salários mínimos. E em 2016, fim da primeira gestão, utilizou R$ 18.269,28, correspondente a 20,7 salários mínimos.

Reeleito, Maciel viajou durante 2017 com R$ 28.661,26, ou seja, 30,5 salários mínimos da época. Em 2018 foram R$ 41.403,00, 39,4 salários mínimos. E no ano passado (2019) as despesas totalizaram R$ 54.388,41, correspondente a 54,4 salários mínimos.

Com relação à iniciativa dos vereadores de oposição que assinam o pedido de abertura da CPI, a Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos destacou que se comparados todos esses números fica evidente que a administração mais econômica em viagens e estadias é a do prefeito Maciel Corpa.

“Diante destes valores, não existem argumentos. Está claro que a atual gestão tem utilizado o dinheiro público com extrema responsabilidade. E todas essas informações serão apresentadas ao Legislativo”, disse o secretário municipal de assuntos jurídicos Alex Rafael.

Ainda o secretário Alex Rafael, mais uma vez destacou que durante os sete anos de mandato do prefeito Maciel, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo sempre aprovou as contas da atual Administração relacionadas às despesas de viagem, sem nenhuma ressalva. “Logo, se o órgão técnico, especializado para fiscalizar e auditar as contas do Poder Executivo, dentre elas as relacionadas às despesas de viagens, não encontrou e jamais apontou algum desvio ou irregularidade, soa ao menos estranho essa denúncia em pleno ano eleitoral”, afirmou o secretário jurídico.

VEJA ABAIXO O LEVANTAMENTO COMPLETO


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