A fêmea, com idade entre 1,5 e dois anos, foi resgatada por uma equipe do Zoo, com auxílio da Polícia Rodoviária e Corpo de Bombeiros. Numa avaliação inicial, ainda no local do acidente, o animal aparentemente tinha, além das escoriações, uma pata quebrada.
No Zoo de Bauru, o felino recebeu os primeiros socorros veterinários. Foram constatadas escoriações pelo corpo, cortes na língua e uma possível fratura na coluna.
Após ser medicada para dor, a onça-parda foi levada ao Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens (Cempas) da Faculdade de Medicina Veterinária da Unesp de Botucatu.
Na Unesp, os veterinários constataram através das imagens de exames de raio X uma grave fratura na coluna, com rompimento completo da medula espinhal.
De acordo com os veterinários Heloísa Coppini de Lima e Eduardo Burgarelli Mayrink Cardoso, que atenderam o animal, a onça jamais poderia movimentar as pernas e sequer conseguiria urinar e defecar sozinha.
Diante desse quadro, considerado como irreversível e incompatível com a sobrevivência de um animal selvagem, a opção clínica foi pela eutanásia.