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Polícia

Adolescente morto por policiais de folga em São Paulo havia se mudado recentemente de Tupã

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A Polícia Civil de São Paulo confirmou nesta terça-feira (16) que dois policiais militares são suspeitos de participação na morte do adolescente Guilherme Silva Guedes, de 15 anos, que desapareceu na madrugada de domingo (14) no bairro de Americanópolis, Zona Sul da capital paulista.

Segundo sua avó materna, Antonina Arcanja da Silva, Guilherme havia voltado para São Paulo recentemente, após ter morado três meses com a mãe em Tupã. Ele  era um adolescente quieto e brincalhão. “Ele só tinha tamanho. Só queria saber de brincar.”

Ela conta que a diversão principal de Guilherme era ouvir música e brincar com a cachorra da família, Charlotte.

Quando Guilherme saía de casa, geralmente o fazia acompanhado de primos e primas e de um dos tios.

Desde que voltou de Tupã, Guilherme morava com a avó paterna e duas tias. Toda a família, contudo, estava sempre por perto: Antonina, em uma casa próxima, e a mãe do jovem, na rua de cima.

O jovem foi encontrado morto horas depois, em Diadema, no ABC Paulista, com dois tiros na cabeça e marcas de agressão pelo corpo.

Segundo o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), os dois PMs  identificados cuidavam da segurança de um galpão que pertence a uma empresa que presta serviço para a Sabesp na Zona Sul da cidade.

Eles estavam fora de serviço e a suspeita dos investigadores é que tenham confundido Guilherme com jovens que furtavam objetos da empresa.

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