FERROVIA DE VOLTA: Novo contrato de concessão da ferrovia favorece a Nova Alta Paulista

A malha paulista de ferrovias tem um novo contrato de concessão assinado entre a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e a empresa Rumo, que é a companhia ferroviária.

A ferrovia que passa pelas cidades da região, de acordo com o novo contrato, será totalmente recuperada e modernizada, com um grandioso investimento nos próximos anos, reativando o transporte ferroviário que está desativado já faz muito tempo.

Os investimentos a serem realizados pela concessionária somam mais de R$ 6 bilhões em obras, trilhos, vagões e locomotivas e serão promovidos ao longo da concessão. Com isso, a região da Nova Alta Paulista voltará a ser ligada ao Porto de Santos, em uma iniciativa que promete alavancar o desenvolvimento regional.

De acordo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, que participou da assinatura do contrato, o documento representa um marco histórico para o país, já que foram quatro anos de tratativas entre o governo e a empresa, para que a renovação fosse antecipada, visto que o contrato original, que venceria em 2028, foi renovado por mais 30 anos, mediante uma série de contrapartidas que injetarão recursos privados na ampliação da capacidade de transporte, em melhorias urbanas, além de gerar empregos e aumentar a arrecadação federal. Tais investimentos, como prevê o novo contrato, contemplam a região da Nova Alta Paulista.

Além dos investimentos em mais de R$ 6 bilhões, a malha paulista aumentará sua capacidade de transporte dos atuais 35 milhões para 75 milhões de toneladas, podendo chegar futuramente aos 100 milhões de toneladas.

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

O deputado estadual Reinaldo Alguz (PV), um dos representantes do oeste paulista, foi uma das lideranças que sempre lutou para que a malha ferroviária ganhasse espaço nos debates, de forma que o desenvolvimento regional fosse cada vez mais fomentado.

O parlamentar lembra que “a reativação da malha trará investimentos sem precedentes para a Nova Alta Paulista, o que fará com que haja uma revolução na matriz logística de cargas no Estado de São Paulo, gerando emprego e renda, que ajudarão a proporcionar novas perspectivas, trazendo o almejado desenvolvimento regional.”