Um motorista, que não teve a idade divulgada, se feriu após tombar o caminhão que conduzia em um barranco na vicinal Francisco Barbosa de Carvalho, que liga os municípios de Penápolis e Glicério. O acidente ocorreu por volta das 10h30 desta segunda-feira (6) no quilômetro 15 da pista.
O resgate demorou cerca de duas horas, já que a vítima ficou presa às ferragens da cabine do veículo, com placas de Lins. Segundo o que foi apurado, o condutor seguia pela pista sentido à Penápolis quando, por motivos a serem apurados, perdeu o controle da direção, batendo em algumas das árvores e tombando o caminhão no barranco.

Com o impacto, a carroceria foi jogada ao lado contrário, fazendo com que o veículo ficasse preso em árvores de uma mata existente no local e com as rodas para cima. O caminhão estava carregado com leite e parte da carga vazou para um córrego.
Equipe do Corpo de Bombeiros de Penápolis esteve no local, encontrando a vítima consciente, mas presa às ferragens. Como um dos braços da vítima estava prensado, foi preciso a utilização de ferramentas para resgatá-lo. Por estarem em um barranco, os bombeiros tiveram dificuldades para acessar o local e realizar os procedimentos para a retirada do motorista em segurança.

Como existia a possibilidade de ter que remover a cabine de onde ele estava para socorrê-lo, vizinhos tentaram ajudar com tratores e cabos de aço que foram colocados à disposição. Após duas horas, a equipe conseguiu, com as devidas manobras, movimentar parte da cabine em que a vítima estava presa para que fosse retirada.
O motorista foi imobilizado em uma prancha de resgate, havendo a ajuda de populares que precisaram subi-lo usando cordas. Com o resgate finalizado, todos os envolvidos comemoraram com uma salva de palmas. A vítima foi levada ao pronto-socorro de Penápolis, onde passaria por atendimento médico.

A cabine do caminhão ficou destruída. O trânsito no trecho não precisou ser interditado e o IC (Instituto de Criminalística) esteve no local realizando perícia que apontará as causas. Os laudos devem sair em até 30 dias. Responsáveis pelo veículo avaliavam como ele seria retirado do local.