Segundo a Funerária Barbieri, parentes de Aguida Maria Moreira de Souza, de 57 anos, marcaram o velório dela para 8h, na sala 5 da funerária, e seria sepultada às 10h.
Contudo, a família de Antônia Nunes da Cruz Machado, de 76 anos, que havia marcado velório 13h na sala 4 e enterro 15h, percebeu que o corpo que estava sendo velado não era de Antônia e, sim, de Aguida, que deveria ter sido enterrada no período da manhã.
Devido à pandemia, quando a morte não for provocada pela Covid-19, a legislação permite para as famílias o período de 2 horas para velório e com caixão aberto, como eram os casos de Antônia e Aguida.
O caso revoltou a segunda família e policiais militares tiveram que ir ao local do velório. Em nota, a funerária afirmou que o erro foi causado por um agente funerário.
“Por um lapso, inverteu as salas, encaminhando Aguida para a sala 4 e Antonia para a sala 5. Os familiares de Aguida fizeram o velório às 8h e a sepultaram às 10h, sem perceberem o equívoco. Somente quando os familiares de Antonia chegaram para o velório é que se descobriu o erro”, afirmou.
Assim que tomou conhecimento, a funerária Barbieri afirma que se prontificou em recompor a situação.
“Após receber a autorização dos familiares, Aguida foi imediatamente sepultada e Antonia foi levada às dependências da Funerária para que seus familiares pudessem exercer seu direito de velá-la e, em seguida, também foi sepultada”, afirmou.
A Funerária Barbieri também lamentou o ocorrido e se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos.”