Além do MP, a situação também está sendo investigada pelo Comando do Policiamento do Interior da região de Bauru (CPI-4), ao qual é subordinado o Batalhão de Marília, e pela Câmara Municipal de Marília.
Os vereadores abriram uma Comissão Processante (CP) para apurar a conduta da vereadora por suposta prática de tráfico de influência, que pode indicar quebra de decoro parlamentar e terminar na cassação do mandato da vereadora.
Nesta terça-feira (8), foi realizada a primeira reunião da CP, formalizando o início dos trabalhos de investigação. Segundo o presidente da comissão, José Carlos Albuquerque (PSDB), foi expedido um ofício citando a Professora Daniela, para que ela apresente uma defesa e sugira até dez testemunhas, em um prazo de dez dias.
Depois disso, a comissão deve se reunir novamente para fazer a leitura da defesa e discutir a necessidade de mais testemunhas.
No último dia 31, a vereadora prestou esclarecimentos na Câmara e alegou que apenas fez a ligação a tenente-coronel para defender a filha, que estava com o carro, e para pedir uma informação sobre a possibilidade de não ter o carro apreendido.