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Homem é preso ao matar trabalhador rural a facadas e diz que agiu a mando de candidato

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Um homem foi preso em flagrante neste domingo (25) por suspeita de matar um trabalhador rural a facadas em Ipuã (SP). À Polícia Civil, ele disse que recebeu dinheiro de um candidato a vereador para cometer o crime. A vítima, natural do Maranhão, estava na cidade a viagem para acompanhar os pais.

O suspeito foi autuado por homicídio doloso qualificado – motivo fútil e meio que inviabilizou a defesa da vítima. Ele foi levado à Cadeia de São Joaquim da Barra (SP) e deverá passar por audiência de custódia.

De acordo com a polícia, o homem confessou o assassinato. Ele não tem ficha criminal, mas é conhecido pelo envolvimento com drogas.

Morte

O homicídio aconteceu por volta das 6h30, na Rua Floriano Peixoto, no Centro. Segundo o delegado Vinicius Marine, que registrou a ocorrência, a vítima estava na porta de uma casa, quando foi surpreendida pelo suspeito armado com uma faca. Ela foi golpeada no pescoço, chegou a ser socorrida, mas morreu a caminho do hospital.

A irmã do trabalhador rural, que testemunhou o crime, informou a direção tomada pelo suspeito e a Polícia Militar conseguiu prendê-lo próximo à rodoviária.

Levado à delegacia, o homem admitiu o homicídio e afirmou que recebeu R$ 300 de um candidato a vereador, como sinal para que matasse a vítima. Depois, ele receberia mais R$ 1,2 mil.“Foi interrogado, parece que é uma pessoa que tem uma perturbação, fala coisas que não são muito conexas, mas ele reafirmou que matou realmente a pessoa e que não a conhecia, e que também não tinha nenhum motivo para matá-lo ou uma desavença”, diz o delegado.

Segundo Marine, o suspeito disse que foi levado de carro ao local do crime pelo próprio candidato, e que os dois se encontrariam a uma esquina da casa da vítima após o ataque. Mas o veículo não estava no endereço combinado.

A faca utilizada foi encontrada pela polícia em uma lixeira após o suspeito apontar o local onde havia dispensado a arma.

O delegado não informou o nome do candidato que estaria envolvido no crime por considerar frágeis os elementos iniciais contra ele.

“Ainda é uma informação desconexa que vamos checar na investigação, para verificar se realmente essa história tem veracidade ou é da cabeça dele.”

Familiares da vítima disseram à polícia que ela estava há oito dias na cidade e que voltaria ao Maranhão, sua terra natal, neste domingo.

“Essa vítima não tem ligação com Ipuã. Não teria motivo para esse vereador apontado pelo autor e muito menos motivo para o autor fazer o que fez com a vítima, a não ser que a vítima fosse outra pessoa.”

O caso será investigado pela Polícia Civil de Ipuã.

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