“Iniciamos a investigação paralelamente a isso, que é nossa obrigação, até que, na quinta-feira [29] à noite, nós tivemos a informação de que a família teria pagado o valor de resgate e a vítima não teria sido libertada mesmo assim. E as diligências continuaram”, diz.

As investigações levaram os policiais até uma chácara suspeita, onde, durante as diligências, os agentes relataram ter encontrado a vítima fugindo do cativeiro na noite de sábado (31).
“Durante patrulhamento que fazíamos nas imediações nós tivemos a sorte de encontrar o momento em que ela [a vítima] fugiu do cativeiro e, a partir de então, já a conduzimos para a delegacia, garantindo a segurança dela e se complementou as diligências no sentido de identificar os demais envolvidos”, afirma o delegado Reginaldo Félix.
Identificado o cativeiro, os investigadores primeiro localizaram o proprietário da chácara, que foi preso em flagrante. Na sequência, descobriram um segundo suspeito, apontado como locador do imóvel, que indicou que uma arma usada no sequestro ainda estava na chácara e apontou o envolvimento de outros dois homens, de Jaboticabal (SP).
Além de apreender a arma, os agentes da DIG se deslocaram até Jaboticabal, onde conseguiram prender um terceiro suspeito, que confessou participação no crime. Durante as diligências, os policiais também encontraram um carro que teria sido usado para levar o empresário, outras duas armas e um tênis semelhante ao usado por um dos sequestradores.
Um quarto suspeito foi identificado, mas conseguiu fugir por uma mata, de acordo com a Delegacia de Investigações Gerais de Sertãozinho.