Desde início das investigações, o ex-marido de Débora foi apontado pela polícia como principal suspeito, pois testemunhas afirmaram que ele foi a última pessoa que ela viu ainda viva. A digital do suspeito também foi encontrada na faca com sangue utilizada no crime. Aílton fugiu e deixou a faca cravada no peito da vítima.
Segundo a delegada, há indícios de que o suspeito tenha premeditado o crime. Milena conta que Débora foi morta no dia do aniversário da mãe dela e, em depoimento à polícia, a mulher contou que dias antes do crime, os três estavam juntos e Débora lembrou que o aniversário da mãe estava chegando quando Aílton teria dito que daria um presente inesquecível para a sogra.
“Isso demonstra que ele estava planejando o crime. Além disso, amigas contaram que no dia do crime Débora chorou várias vezes no trabalho e chegou a dizer para elas que estava em pânico, com medo que algo acontecesse”, afirma.
No dia do crime, Aílton esperava a vítima na casa dela, segundo as investigações. Imagens da câmera de segurança que fica próxima a casa de Débora, registraram a bancária chegando em casa no dia 21 de agosto à tarde. E horas depois, Aílton saindo do imóvel e entrando no carro da vítima.
O corpo dela foi encontrado no dia seguinte, depois que duas amigas de Débora decidiram ir até a casa dela, pois ela não atendia as ligações. O caso gerou revolta dos familiares e amigos, que realizaram uma passeata no dia 26 de agosto.
