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Laboratório divulga resultados de netazoxanida contra covid-19

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Nesta semana a revista científica European Respiratory Journal publicou um artigo científico que apresenta os resultados do estudo financiado pelo governo federal brasileiro sobre o uso do vermífugo nitazoxanida, mais conhecido como anitta, no combate ao coronavírus.

O estudo começou com 1.575 voluntários, em 7 cidades do país, mas apenas 475 contraíram o vírus. Segundo as análises, o vermífugo é capaz de reduzir a carga viral em pacientes com até 3 dias de confirmação da doença no organismo.

Remédio anunciado em outubro

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes, junto ao presidente Jair Bolsonaro, apresentou, no dia 19 de outubro, os resultados positivos de estudo inédito feito como o medicamento nitazoxanida contra o novo coronavírus. Foram testado mil voluntários pela iniciativa, que foi implementada na Atenção Primária.

Os estudos foram feitos, por exemplo, em 500 voluntários do Distrito Federal e o próprio ministro foi voluntário após ser contaminado pelo vírus. O então secretário de Saúde do Distrito Federal, na época do anúncio do estudo, em julho deste ano, Francisco Araújo, afirmou que “este é um momento de esperança”. “Uma pandemia pode ser comparada tranquilamente a uma guerra. Cada profissional da saúde tem dedicado sua vida para proteger outras vidas, porque no caso do trabalhador da saúde, a gente não pode se furtar de ir ao hospital, de ir à uma UBS, de frequentar o nosso espaço para proteger as pessoas”, disse.

Segundo o ministro Marcos Pontes, “a ciência é a única arma que temos para combater o vírus”. “Foi um trabalho incansável de cientistas, que testaram mais de 2 mil medicamentos desde fevereiro”, explicou. Segundo o ministro, o medicamento, nos testes por inteligência artificial, apresentou 94% de eficácia. O resultado foi atingido em tempo recorde, com cerca de quatro meses.

“Com a redução da carga viral, isso significa que reduz o contágio e diminui a possibilidade de aumentar os sintomas, ir ao hospital e acabar falecendo. […] Agora a gente pode ajudar a reduzir o problema”, explicou. “Estamos anunciando algo que pode mudar a história desta pandemia”, complementou.

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