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Clínicas privadas querem comprar 5 milhões de vacinas indianas contra Covid-19

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A Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) está em negociação para a compra de 5 milhões de doses de uma das vacinas indianas para fazer a imunização da população brasileira contra a Covid-19 , doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).

O imunizante em questão se trata da Covaxin , desenvolvido pelo laboratório Bharat Biotech, está na fase três de testes e já teve seu uso emergencial aprovado na Índia, mas ainda depende de liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aplicação no Brasil.

Segundo o presidente da ABCVAC, Geraldo Barbosa, a expectativa é a de que o resultado da terceira fase saia ainda neste mês de janeiro. Se isso se confirmar, o laboratório deve entrar em fevereiro com pedido de registro definitivo na Anvisa .

De acordo com ele, a vacina deve estar disponível nas clínicas particulares do Brasil na segunda quinzena de março.

A Anvisa informou que a autorização de uso emergencial é temporária e prioriza a rede pública. No entanto, disse não haver impedimento de que um laboratório também apresente um pedido emergencial para vender a vacina à rede particular. Essa autorização específica, no entanto, precisa ser solicitada.

Nos casos em que o registro definitivo é concedido, o uso fica aprovado no Brasil de modo geral e a autorização vale automaticamente tanto para o setor público quanto o privado.

Embora a intenção do laboratório seja pedir o registro definitivo direto, Barbosa explicou que a associação enviou um ofício à Anvisa questionando sobre a possibilidade de estender o registro emergencial, caso seja concedido, para o setor privado.

Barbosa explicou que a venda das vacinas para o mercado privado não irá impactar o fornecimento do imunizante para o sistema público já que as doses fazem parte de uma produção adicional do laboratório.

“A gente já vem buscando saídas para o mercado privado e surgiu a possibilidade dessa vacina indiana, que é muito promissora. Como o mercado todo já estava comprometido com as demandas do governo – corretamente, porque eu acho que tem que ser prioridade –, a gente tentou uma saída alternativa”, afirmou.

 

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