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Acusado de matar mulher e enteada de 9 anos e enterrar corpos em quintal é preso

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O homem suspeito de matar a mulher e a enteada de apenas 9 anos em Pompeia, no interior de São Paulo, foi preso no começo da noite desta segunda-feira (8), em Campo Grande. Fabrício Buim Arena Belinato (MS) foi encontrado trabalhando em uma obra do Jardim Macaúba, na região sul da capital. As vítimas desapareceram em novembro do ano passado e, desde janeiro, o homem foi identificado como suspeito e era procurado

Ainda de acordo com a Guarda Municipal, Fabrício foi encontrado após denúncias e foi encaminhado para o Centro Especializado de Policia Integrada (Cepol).

Suspeito de matar esposa e enteada de 9 anos é visto passeando no centro de Bataguassu (MS). — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Durante a investigação, a polícia obteve informações de Fabrício teria sido visto última quinta-feira (4) ele foi visto passeando pelo centro de Bataguassu, na divisa com o estado de São Paulo. A polícia Civil de Pompeia (SP), recebeu uma outra informação de que o homem teria ido à Campo Grande, capital sul-mato-grossense.

Os corpos de Cristiane Arena, de 34 anos, e Karoline Vitória, de 9 anos, foram encontrados no dia 2 de janeiro deste ano, enterrados no quintal da residência da família, em Pompeia (SP). Inicialmente Fabrício foi ouvido, mas liberado.

Corpos de mãe e filha são achados enterrados em quintal de casa de Pompeia — Foto: Arquivo pessoal

Entenda o caso

Mãe e filha estavam desaparecidas desde novembro do ano passado. Os policiais desconfiaram do crime depois que encontraram parte da casa reformada, com a construção de um contrapiso de concreto nas partes do fundo. Uma retroescavadeira foi usada para quebrar o concreto no local onde os corpos estavam enterrados.

Depois que os corpos foram encontrados, o ex-companheiro de Cristiane não foi mais localizado.

Na época, o delegado Cláudio Anunciato Filho informou ter provas de que o homem tinha um relacionamento com a filha adolescente da vítima, que foi apreendida na última terça-feira (2). Apesar da detenção da adolescente, a polícia não informou quais elementos comprovam a existência desse relacionamento com o padrasto, nem a participação da jovem no crime.

Denúncia de cárcere privado

O delegado também informou que a Polícia Civil chegou à casa onde os corpos estavam enterrados, pela primeira vez, no ano passado, após receber denúncia de cárcere privado.

A informação era de que a adolescente teria sofrido abuso por parte do padrasto. Policiais encontraram apenas o homem e a adolescente em casa, e os levaram para prestar esclarecimentos.

“A garota disse que a mãe foi embora com a filha menor após conhecer um novo namorado, mas os depoimentos eram contraditórios e fomos investigar”, explicou o delegado, que não detalhou o que a garota informou sobre a denúncia de cárcere privado.

Ao investigar o desaparecimento, a polícia também descobriu que o suspeito estava movimentando a conta da mulher, que havia sido demitida recentemente e recebido um valor de rescisão.

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