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Estado de SP registra novo recorde e tem 1.209 mortes por Covid-19 em 24 horas

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O estado de São Paulo registrou nesta terça-feira (30) um novo pico de mortes por Covid-19 em apenas 24 horas. Segundo boletim da Secretaria de Saúde, foram 1.209 óbitos entre segunda-feira e hoje. De acordo com a pasta, apesar de o número ser o maior desde o início da pandemia, há acúmulo de dados do final de semana.
O pico anterior de óbitos por Covid-19 no estado foi registrado na última sexta-feira (26): 1.193 óbitos em 24 horas. No mesmo dia, o governo de São Paulo prorrogou a fase emergêncial em todo o estado até 11 de abril. Inicialmente, as regras valeriam até hoje, mas integrantes do Centro de Contingência consideraram ser relevante mais tempo para que as medidas de restrição resultem em uma significativa diminuição das hospitalizações.

Ontem, os registros nacionais de mortes por covid também bateram um novo recorde na média móvel. Com 1.969 óbitos nas 24 horas, a média móvel chegou a 2.655, 34% maior se comparado há duas semanas.

Desde março do ano passado, 73.492 pessoas morreram em decorrência da Covid-19 no estado de SP. São 2.446.680 casos, sendo 21.360 registrados entre segunda e terça-feira. Em todo o estado, há 31.041 pessoas internadas. Dessas, 12.946 estão em UTIs e 18.095 estão em enfermarias. As taxas de ocupação de leitos de UTI são de 92,3% no estado e 92,6% na Grande São Paulo.
Apesar do novo recorde de mortes, pela primeira vez desde 17 de fevereiro as internações por Covid deram sinais de queda em São Paulo. Levantamento da Info Tracker, sistema de monitoramento criado por professores da Unesp e USP para checar o andamento da pandemia, mostra uma redução de 0.55% nas internações no último fim de semana.

Um novo levantamento do Imperial College de Londres aponta que a taxa de transmissão (Rt) do coronavírus em todo o Brasil é de 1,12. O índice representa uma queda em relação aos dados da semana passada, mas ainda é considerado alto.

A taxa de contágio acima de 1 indica que a doença avança sem controle. Ela é uma das principais referências para acompanhar a evolução do vírus, e indica desaceleração apenas quando está abaixo de 1. O índice atual significa que cada 100 pessoas contaminadas transmitem a doença a outras 112.

 

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