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Cidades

Capacete de oxigenação desenvolvido na UEM que auxilia na recuperação de pacientes com Covid-19 chega à Santa Casa

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A Santa Casa de Pacaembu, através da colaboradora Daniela Ferreira, esteve em contato com o Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), há alguns dias, logo que soube da distribuição do capacete e de sua eficácia, para aquisição do equipamento para a Santa Casa de Pacaembu.

Quando Daniela soube que a enfermeira da Santa Casa de Flórida Paulista, Jeanessa Rafael, havia conseguido 5 capacetes, imediatamente, entrou em contato com a mesma e com o administrador Rodrigo, onde obteve a informação que a exigência do Hospital Universitário Regional de Maringá era para colaborar com as cidades vizinhas, sendo Pacaembu, contemplado com 1 unidade.

O equipamento está sendo distribuído para vários hospitais do Brasil e na data do dia (07/04), chegou para a Santa Casa de Misericórdia de Pacaembu trazido por Jeanessa e seu esposo Giovani.

Ansiosos por sua chegada, Daniela, Rodrigo, José Gereis e o Prefeito João Francisco, aguardaram a chegada do capacete e registraram o momento. Sabido que este equipamento traz mais conforto respiratório aos pacientes internados, a colaboradora Daniela, está mantendo contato com o Hospital e Dr. Edson Arpini, para ver a possibilidade de adquirir mais unidades deste capacete e também colaborar com municípios vizinhos, assim como fez a Enfermeira Jeanessa.

A Santa Casa de Misericórdia de Pacaembu, através do prefeito, administrador e todos os colaboradores, agradecem, imensamente, a enfermeira Jeanessa e seu esposo Giovani pelo gesto de grande generosidade neste momento tão difícil no enfrentamento da Covid-19 e de grande valia para a recuperação dos pacientes internados.

INFORMAÇÕES

Ano passado, quando a pandemia do novo coronavírus estava no início, pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) desenvolveram um protótipo de capacete de oxigenação que atualmente tem demonstrado excelentes resultados, ao contribuir para recuperação de pacientes com quadros de insuficiência respiratória de média gravidade. O equipamento foi desenvolvido pelos professores Gustavo Dias, Luiz Cótica e Ivair Santos, do Grupo de Desenvolvimento e Inovação em Dispositivos Multifuncionais, vinculado ao Departamento de Física, e por Edson Arpini Miguel, professor do Departamento de Medicina.

“Estes tipos de capacetes têm sido recomendados em muitas diretrizes como um suporte respiratório não invasivo durante a pandemia em diversos países ao redor do mundo. Entre todos os dispositivos não invasivos ele é o que proporciona uma menor quantidade de dispersão de partículas e contaminação do ar, e pode reduzir a falta de leitos de UTI durante o pico de Covid-19, bem como uma menor necessidade de intubação e ventilação mecânica”, explica Arpini. A eficácia do aparelho vem sendo comprovada com 60% de pacientes, classificados como média gravidade, não precisaram ser intubados. Os pacientes que fazem uso do capacete conseguem manter níveis de saturação de oxigênio; sustentação de níveis de pressão dentro do dispositivo; os pacientes podem ser colocados em posição prona (de bruços) com segurança e se comunicar melhor com a equipe. Este equipamento vem sendo reconhecido como o aparelho de maior conforto aos pacientes com Covid-19. Este capacete além de contribuir na recuperação nos casos de isolamento (da Covid-19 numa mesma enfermaria), reduz os gastos na saúde e, eventualmente, diminui o tempo de internação.

Os aparelhos foram feitos sob um olhar interdisciplinar e multiprofissional, que aponta para várias linhas de pesquisas, a envolver também profissionais de enfermagem e fisioterapia.

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