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Morre mulher espancada pelo companheiro

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Valeria Kaliane de Medeiros Silva, 40 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no final da tarde de terça-feira (15) no pronto-socorro de Birigui (SP). Ela havia sido internada na noite anterior após ser espancada pelo companheiro, um homem de 42 anos que foi preso horas depois do crime ao voltar para casa.

O boletim de ocorrência comunicando o óbito foi registrado pouco depois das 19h pela mãe da vítima, relatando que o quadro clínico da paciente havia evoluído para óbito, apesar do tratamento.

A própria mãe encontrou a filha desacordada na casa onde morava, no bairro Jardim Aeroporto, na noite de segunda-feira (14). A mãe mora em Jaú e veio para Birigui após a filha telefonar dizendo que vinha sendo agredida pelo companheiro.

Equipes da Polícia Militar e do resgate do Corpo de Bombeiros encontraram a vítima desacordada e com lesões pelo corpo e ela foi levada para o pronto-socorro.

Agressões

Uma moradora nas imediações revelou que há dias vinha ouvindo as discussões entre o casal, seguidas de agressões contra a mulher. Na noite de segunda-feira a testemunha ouviu a vítima sendo agredida, dando a impressão de estar caída e golpeada com chutes desferidos pelo companheiro. Ele fazia xingamentos e dizia que iria matá-la enquanto a agredia, segundo a testemunha. 

Essa pessoa também contou que durante a tarde viu pelo muro a vítima sendo espancada e impedida de sair de casa pelo companheiro. A residência do casal foi preservada para realização de perícia que foi realizada por equipe do Instituto de Criminalística.

Grave

No pronto-socorro a equipe médica relatou à polícia que a paciente havia sofrido uma parada cardiorrespiratória, foi reanimada e mantida intubada, em coma induzido.

Quando os policiais chegavam na delegacia para apresentar a ocorrência, eles foram comunicados de que o autor do crime havia voltado para casa. Ele foi surpreendido na frente da residência e ao ser questionado nada respondeu sobre as agressões.

O delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela prisão em flagrante por tentativa de feminicídio, sem direito a fiança na fase policiais. Com a confirmação do óbito, o crime passa a ser o de feminicídio. O corpo de Valéria passaria por exame necroscópico no IML (Instituto Médico Legal) antes de ser liberado para velório e enterro.

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