Uma decisão da OMS (Organização Mundial da Saúde) considerou a vacina Coronavac eficaz e segura contra a covid-19 e o imunizante será comprado e distribuído a diversos países pelo consórcio Covax Facility neste mês.
Em diversas ocasiões, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) questionou a eficiência da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O mesmo discurso foi propagado pelas redes sociais por perfis bolsonaristas que desmereciam o imunizante.
Os técnicos da entidade, após seis meses de pesquisas, aprovaram a vacina e reconheceram a capacidade de proteção ao novo coronavírus.
A OMS analisou informações do Brasil, Indonésia, Turquia e Chile –países que adotaram a Coronavac–, além de mais de 35 milhões de chineses que receberam o imunizante, para chegar à conclusão do estudo.
O questionamento da vacina nunca teve embasamento científico, mas político. A ação de Bolsonaro visava atacar o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), seu desafeto.
O Estado de São Paulo investiu na Coronavac quando o governo federal apostava em cloroquina e ivermectina para combater a pandemia.