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Queiroga diz que 3ª dose será prioritária a profissionais de saúde e idosos

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O Ministério da Saúde informou hoje que a pasta avalia a aplicação de uma dose de reforço dos imunizantes contra a covid-19 e que os profissionais de saúde e os idosos poderão fazer parte, mais uma vez, do grupo prioritário de vacinação desta terceira etapa.

O gestor da pasta, ministro Marcelo Queiroga, solicitou um estudo capaz de avaliar se a CoronaVac, imunizante desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac com o Instituto Butantan, precisará de uma terceira dose.

O pedido específico sobre a vacina ocorre porque outras farmacêuticas que têm vacinas usadas no Brasil já estão com estudos concluídos ou em andamento sobre a possibilidade, diferente da CoronaVac, que ainda não tem dados fechados sobre o tema.

Na mesma coletiva, o ministro afirmou que a distribuição de vacinas contra a covid-19 será realizada de forma equilibrada para todos os estados do país. As informações foram repassadas pelo ministro Marcelo Queiroga durante uma coletiva de imprensa que explicou quais serão os caminhos adotados para avançar no combate à pandemia.

Queiroga disse que a pasta assumiu o compromisso para que todos os estados consigam chegar ao final da campanha de imunização ao mesmo tempo, para garantir uma maior homogeneidade de vacinação em todo o país.

O chefe da pasta declarou ainda que o ministério está acompanhando as discussões sobre a chamada dose de reforço, mas informou que ainda não há evidências científicas sobre como essa terceira dose deveria ser aplicada.

Em um cenário otimista, o governo acredita ser possível imunizar toda a população adulta com duas doses até o fim do mês de outubro. O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Otávio Moreira da Cruz, explicou que esse cenário de otimismo considera o recebimento das vacinas pelas farmacêuticas dentro do prazo e a vacinação diária de 2,4 milhões de doses, além da redução do tempo entre doses da Pfizer.

O secretário-executivo citou que as estratégias adotadas pelo PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid) para a distribuição das vacinas foram desarmônicas e que isso era esperado devido às particularidades populacionais de cada região do Brasil.

A justificativa usada pelo secretário é que o PNO foi construído sob a lógica de grupos prioritários e, com o avanço das imunizações, o Ministério da Saúde pretende ajustar a estratégia para que a promessa de igualdade de distribuição das vacinas possa ocorrer.

Moreira da Cruz reconheceu ainda que um dos principais gargalos para o enfrentamento da pandemia observado pelo Ministério da Saúde é a disponibilidade de infraestrutura e de insumos.

De acordo com os registros no Plano Nacional de Imunizações (PNI) e nos painéis das secretarias estaduais, o Brasil aplicou mais de 168 milhões de doses, no total. Cerca de 70% da população (117 milhões de pessoas) acima de 18 anos de idade já tomaram a primeira dose.

 

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