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Major da PM suspeito de armazenar pornografia infantil tem prisão preventiva decretada

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O homem preso nesta quinta-feira (7) durante uma operação da Polícia Civil de combate à pornografia infantil, em Bauru (SP), é major da Polícia Militar no interior de São Paulo.

O oficial de 48 anos foi preso por armazenar conteúdo de pornografia infantil. Segundo informações da Polícia Civil, o suspeito possuía diversos arquivos armazenados em computadores e HDs com cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes.

O policial foi transferido nesta sexta-feira (8) para presídio militar Romão Gomes, na capital, após ter sua prisão em flagrante convertida em preventiva durante audiência de custódia.

Segundo informações ao boletim de ocorrência, ao qual o g1 teve acesso, o major foi detido em um apartamento na Rua Silva Jardim, no bairro Jardim Bela Vista.

Policiais civis da Seccional de Polícia de Bauru, com apoio da perícia técnica científica, cumpriram mandado de busca e apreensão expedido pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Bauru com a finalidade de reprimir crimes de pornografia infantil.

A PM foi comunicada e o subcomandante do 4º BPMI esteve presente no local por tratar-se de residência de policial militar.

No local, além da apreensão de um notebook, oito HDs, três aparelhos celulares e documentos, também foi localizada e apreendida uma arma com registro irregular.

O policial apresentou um registro da pistola calibre 765 com as mesmas características, porém de numeração diferente. Em pesquisa aos sistemas, a polícia não encontrou o registro da arma apreendida.

Em nota, o 4º Batalhão de Polícia Militar do Interior (4º BPM/I) informa que deu apoio à Delegacia da Defesa da Mulher (DDM) no cumprimento do mandado e que, “diante de materiais encontrados em aparelhos de informática e celulares e, também, por conta de uma arma de fogo sem documentação regulamentar, o policial militar foi autuado em flagrante”.

A nota da PM também confirma a transferência do oficial para o presídio militar Romão Gomes.

De acordo com registro do Diário Oficial do Estado de São Paulo, o policial foi levado ao posto de major no último dia 20 de maio. Segundo o g1 apurou, o oficial, que até pouco tempo servia no batalhão de Botucatu, trabalhava atualmente em Jaú. Consultada, a defesa do major ainda não se manifestou sobre o caso.

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