Rapazes de Pacaembu mortos no MT teriam sido torturados e executados, sinaliza Polícia Civil

A Polícia Civil do Estado de Mato Grosso, por meio da delegacia de Diamantino, está com diligências contínuas para apurar as circunstâncias e esclarecer o triplo homicídio registrado no feriado de 2 de novembro na zona rural do município, que vitimou três jovens moradores em Pacaembu.

Na ocasião, Luiz Gustavo Souza Pinheiro, de 24 anos, Carlos Augusto Leme dos Santos, de 28 anos, e Jean Carlos Campos Dias, também de 24 anos, foram encontrados mortos em uma localidade conhecida como Boia Fria, há aproximadamente 10 quilômetros da cidade de Diamantino. Os corpos apresentavam lesões na cabeça, provocadas por disparos de arma de fogo. Junto às vítimas foi encontrado um automóvel VW Gol incendiado.

De acordo com a apuração da delegacia da Polícia Civil de Diamantino – informou nesta sexta-feira (5) o site da instituição – as vítimas estavam há um ano na cidade, a serviço, e trabalhavam na construção de uma granja.

A Polícia Civil apurou também que uma das vítimas tinha uma tatuagem no braço, o que, de acordo com o delegado responsável pela investigação, Gilson Silveira, leva à ideia de um desenho pertencente a uma facção criminosa paulista. “Todas essas informações estão sendo apuradas. Não acredito que tenha sido qualquer engano. Eles foram executados. Pelo que foi constatado na perícia, eles ficaram de joelhos, foram torturados. A ideia era, de fato, executá-los”, disse o delegado, conforme divulgou a assessoria de comunicação da PC mato-grossense.

Depois de passar por exames de necropsia pela Perícia Técnica e Identificação (Politec), os corpos das vítimas foram liberados aos familiares para o funeral. O sepultamento dos três rapazes ocorreu na manhã de quinta-feira (4) em Pacaembu.