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Cidades

OPERAÇÃO RAIO X: Pacaembu novamente é alvo com Polícia Civil fazendo buscas e interrogatórios

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A Polícia Civil do Estado de São Paulo atuou nesta quarta-feira (5) em mais uma etapa da “Operação Raio-X”.

Mandados de buscas, apreensões e interrogatórios foram cumpridos dentro das ações que investigam um suposto esquema das organizações sociais (as chamadas OSs) que seriam usadas para desvios de recursos mediante contratos superfaturados para gestão de unidades de saúde destinadas ao atendimento de pacientes.

As ações foram acompanhadas por membros da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, pelo Ministério Público do Estado de São Paulo e Controladoria Geral da Administração.

Os mandados foram cumpridos na Baixada Santista; Campinas, São Paulo e Bauru. Também foram feitas ações em Araçatuba, Presidente Prudente, Bilac, Clementina, Birigui e mais uma vez Pacaembu foi alvo da operação.

Segundo fontes ouvidas pelo jornalismo do site e jornal Folha Regional, em Pacaembu quatro pessoas foram encaminhadas pela Polícia Civil para a sede da Delegacia Seccional de Polícia de Adamantina onde foram interrogadas e posteriormente liberadas.


Os policiais civis também estiveram na Santa Casa de Pacaembu onde atualmente funciona o Pronto Socorro Municipal, mas que por alguns anos foi sede da organização social (OS) que comandava os trabalhos de unidades de saúdes em alguns dos municípios citados acima.

Durante coletiva de imprensa concedida em Santos, na tarde desta quarta-feira, a Polícia Civil informou que foram apreendidos R$ 13 mil em dinheiro, três veículos e sete armas de fogo, com e sem documentação.

EX-GOVERNADOR DE SÃO PAULO MÁRCIO FRANÇA TAMBÉM FOI ALVO DA OPERAÇÃO

O ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), e o irmão dele, Cláudio França que é médico, também foram alvo da operação.


Segundo o relatório da investigação, contratos de gestão firmados durante o governo Márcio França teriam beneficiado uma organização criminosa investigada, chefiada por Cleudson Garcia Montali que já foi condenado há mais de 100 anos de prisão.

Ele é anestesista e responsável por quatro Organizações Sociais (OS) que foram investigadas por desviar dinheiro dos hospitais.

De acordo com a apuração, Márcio França teria recebido doações financeiras de Cleudson para a campanha eleitoral em que concorria ao governo de São Paulo.

“Verificou-se, ainda, que a organização criminosa também financiaria a campanha eleitoral de Márcio França à prefeitura de São Paulo no ano de 2020, fatos estes que demonstram possível envolvimento de Márcio França com a organização criminosa”, diz o relatório.

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