A chuva, que teve uma duração total de 25 minutos e volume de 50 milímetros, não provocou grandes estragos na cidade além do buraco aberto na rua da Vila Santista.
De acordo com a Secretaria de Obras, a suspeita é que a tubulação do sistema de galerias na rua da Vila Santista não suportou a pressão da água e se rompeu, solapando o asfalto que “engoliu” o veículo.
Esta erosão se abriu apenas 50 metros acima do local, onde, no início de maio, passou por recuperação e retificação da rede de galerias pluviais, com o reassentamento de 12 tubos de concreto.
Neste local, duas erosões se formaram em consequência das chuvas, quando houve rompimento da tubulação, o que provocou o solapamento do asfalto.
“São problemas recorrentes da cidade, com tubulações de 30 a 40 anos que estão entrando colapso. É importante alertar que vamos ter mais problemas em outros pontos da cidade, inclusive aqui na Comendador, entre as quadras 7 e 12, perto da linha férrea, que precisará ser interditada para uma obra pesada”, disse Leandro Dias Joaquim, secretário de Obras.
Segundo a prefeitura, equipes da Secretaria do Meio Ambiente (Semma) foram acionadas na manhã desta quarta-feira para a remoção de árvores que caíram com a chuva e vento forte.
A pancada de chuva, com 15 minutos de duração, teve rajadas de ventos de até 60 km/h queda de granizo. Pelo menos 45 árvores caíram, principalmente nas vilas Cardia e Higienópolis (região central), Parque Jaraguá, Santa Edwirges, Bauru XVI e Nova Esperança (região noroeste).