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PM exonera policiais envolvidos na execução de foragido da Justiça em Ourinhos

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Os dois policiais militares envolvidos na execução de um homem em setembro do ano passado em Ourinhos (SP) foram expulsos da corporação. A determinação foi divulgada no Diário Oficial do Estado na semana passada, dia 31 de maio.

Então procurado pela Justiça, Murilo Henrique Junqueira foi morto a tiros durante uma abordagem realizada pelo subtenente Alexandre David Zanete e o cabo João Paulo Herrara. A ação foi flagrada por uma câmera de segurança.

As imagens registraram quando os dois policiais viram a vítima em um matagal. Murilo se entregou com as mãos para cima, sem esboçar qualquer resistência. Mesmo assim, foi morto a tiros por Alexandre.

Em seguida, os dois policiais fizeram disparos para o alto, provavelmente para simular um tiroteio. A dupla chegou a ser presa durante a fase de inquérito, mas acabou solta por decisões judiciais.

Apenas Alexandre acabou denunciado pelo Ministério Público por homicídio qualificado e deve ser submetido ao tribunal do Júri. Em março, promotoria e defesa apresentaram suas alegações finais.

Prisão revogada

Em março, a Justiça determinou a revogação da prisão preventiva do subtenente Alexandre David Zanete. Na decisão, o magistrado destaca ter concedido a liberdade provisória por conta da instrução processual já estar encerrada e pelo fato de o policial militar ser primário e portador de bons antecedentes criminais.

A Justiça também determinou ao policial algumas condições durante o período de liberdade provisória, como obrigação de comparecimento mensal em juízo, proibição de manter contato com todas as pessoas ouvidas como testemunhas, e a determinação de que ele não pode se ausentar da comarca de Ourinhos sem autorização judicial.

O outro policial envolvido no crime, o cabo João Paulo Herrera de Campos, que também estava preso, teve a liberdade concedida pela Justiça, que entendeu não ser mais necessário mantê-lo em reclusão.

O Ministério Público não apontou o cabo como investigado pelo homicídio, apesar de eventual responsabilidade por fraude processual, suspeito de alterar a cena do crime.

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