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Justiça condena dois por morte de criança em colisão na SP-294

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A Justiça de Marília condenou o caminhoneiro Euclydes Lopes Filho, de 59 anos, e o motorista de ônibus Mário Antônio Rosário, 57, pelo acidente que matou Eduardo Comelli de Aguiar, de dez anos, em março de 2018.

Filho foi condenado a quatro anos e oito meses de detenção em regime inicial semiaberto por lesões corporais e homicídio culposos na direção de veículo automotor. Ele também teve a suspensão da permissão para dirigir por três anos.

Já o motorista do ônibus foi condenado pela prática de lesões corporais culposas na direção de veículo. A Justiça considerou que o homem teria agido sem o devido cuidado, ao dirigir em velocidade acima do limite permitido e por não adotar uma distância segura em relação ao carro que trafegava na frente. O condenado deve cumprir um ano de detenção em regime inicial semiaberto, e também teve a suspensão da habilitação por três anos.

Cabem recursos em ambos os casos.

CASO

O acidente foi registrado no dia 11 de março de 2018, por volta das 20h, no quilômetro 448 da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294).

Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), na data, mesmo depois de ingerir bebida alcoólica, Euclydes Filho decidiu conduzir um caminhão, que estava com os pneus em péssimo estado de conservação, no sentido Vera Cruz a Marília.

Poucos metros atrás, no mesmo sentido, a vítima Hélio Fernando dos Santos de Aguiar guiava o automóvel Volkswagen Golf, acompanhado pela esposa Bruna e dois filhos Hélio Filho e Eduardo. Logo em seguida, Mário Rosário conduzia um ônibus da empresa de transportes Andorinha, em velocidade acima da permitida para o local.

Na altura do quilômetro 448, o caminhoneiro Euclydes perdeu o tempo da troca da marcha e, em razão de não ter engatado nenhuma, o caminhão passou a se movimentar para trás. Na tentativa de pará-lo, o acusado girou o volante para a direita, produzindo um ângulo de 90 graus entre a carreta e o caminhão (cavalo/cabine).

Hélio tentou evitar a colisão entre os veículos e manobrou o automóvel para a pista da esquerda, contudo, foi interceptado antes de concluir a manobra pela carreta, sendo prensado pelo ônibus contra o caminhão.

O teste do bafômetro de Euclydes apontou 0,21 miligramas de álcool por litro de ar expelido dos pulmões. Questionado, ele confirmou que havia ingerido bebida alcoólica naquele dia. O menino não resistiu aos ferimentos provocados pela batida.

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