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Avião interceptado pela FAB com mais de 600 quilos de cocaína tinha marcas de tiros; veja imagens

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O avião que transportava mais de 600 quilos de cocaína e foi interceptado pela Força Aérea Brasileira (FAB) tinha marcas de tiros. A aeronave foi apreendida pela Polícia Federal de Jales (SP), no domingo (3).

Segundo a Polícia Federal, há suspeita de que os disparos foram efetuados pelos próprios criminosos para tentar causar um incêndio na aeronave e destruir a droga.

“No local do pouso, policiais federais conseguiram identificar cápsulas de munição de 9 milímetros deflagradas no local. Os policiais desconfiam que, no momento da abordagem, para ocultar as provas, ele mesmo atirou contra a própria asa da aeronave, com o intuito de causar o incêndio e destruir todos os produtos ilícitos”, afirma Alexandre Manoel Gonçalves, delegado da Polícia Federal de Jales.

De acordo com a Força Aérea Brasileira, pilotos interceptaram, no estado do Mato Grosso do Sul, o avião de pequeno porte que entrou no espaço aéreo brasileiro sem autorização.

Duas aeronaves A-29 Super Tucano foram acionadas para monitorar e interceptar o avião. Os pilotos de defesa seguiram o protocolo das medidas de policiamento do espaço aéreo brasileiro, interrogando o piloto que transportava a droga, mas não obtiveram resposta.

A aeronave, então, foi classificada como suspeita, recebendo ordem de mudança de rota e pouso obrigatório em aeródromo específico. Porém, o piloto do avião não obedeceu.

Ainda segundo a FAB, foi necessário que a defesa aérea comandasse o tiro de aviso. Como não houve retorno, a aeronave foi considerada hostil, sendo realizados os procedimentos de tiro de detenção.

Em seguida, a aeronave fez pouso forçado no estado de São Paulo, entre as cidades de Jales e Pontalinda. A partir de então, a Polícia Federal assumiu as Medidas de Controle de Solo (MCS). Duas pessoas fugiram antes da chegada dos policiais.

O avião carregado com a droga foi transportado em um caminhão, com o apoio do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Departamento de Estradas de Rodagem (DER), até a sede da Polícia Federal, que vai investigar o caso.

O avião

A aeronave PR-WCP, que foi fabricada em 1973, é de pouso convencional, 2 motores, com peso máximo de decolagem de 2.449 quilos e até cinco passageiros.

Segundo a Anac, a categoria é para serviço aéreo privado e com operação negada para táxi aéreo. A data de compra e transferência é de 5 de abril e o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) está vencido. O proprietário é Júnior de Lima Gonçalves.

 

 

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