Após quatro dias de veiculação de reportagem, piora situação do lixo em bairro de Pacaembu

Passados quatro dias da veiculação da reportagem que retratou a denúncia de moradores do Bairro Guaraniúva sobre uma esquina que foi transformada em depósito de lixo doméstico, nenhuma providência foi adotada pelo setor competente da Prefeitura Municipal visando sanar o problema.

O fato foi confirmado na manhã desta quarta-feira (13), quando novamente moradores entraram em contato com a redação do jornal e site Folha Regional Pacaembu informando a piora da situação.

Nossa reportagem foi até o cruzamento da Avenida Stélio Machado Loureiro com a Rua João Batista Gazola Nineli e registrou novas imagens que confirmam as informações passadas por moradores das imediações.

O que já estava em péssimo aspecto, conforme retratado nas imagens enviadas pelos moradores na semana passada, com lixo doméstico, garrafas, plásticos, sacolas, papel e lixo orgânico, piorou, uma vez que no local também foram depositados restos de um guarda-roupas e até um sofá.

Também segundo relato dos denunciantes, tornou-se “normal” o convívio com animais peçonhentos e a aparição de insetos vindos do meio do lixo que permanece no passeio público.

Os denunciantes disseram que “o problema já é antigo, foi levado ao conhecimento da prefeitura, vereadores e autoridades competentes, mas nada foi feito visando sanar a situação, fazendo ainda com que aumentasse a colocação de lixo no local que vem sendo utilizado como um verdadeiro depósito de lixo”.

“Pela quantidade de material, mostra que tem moradores que jogam e a Prefeitura não limpa há meses o local e aí quem não tem nada com isso sofre. Portanto enquanto não houver o bom senso e a ação da Prefeitura, vamos convivendo com o lixo”, desabafou uma vizinha da área afetada pelo lixo, que finalizou: “Se a Prefeitura não limpar, fica difícil controlarmos e até mesmo fiscalizar quem são os responsáveis por colocar o lixo no local”.

Nossa reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Pacaembu, porém, até o momento da publicação desta matéria, não houve um posicionamento sobre o caso.