Connect with us

Polícia

Polícia Civil de Pacaembu identifica 3 pessoas que compartilharam fotos de criança morta em acidente

Publicado

em


Em um trabalho ágil e de inteligência realizado pela Polícia Civil de Pacaembu, chefiada pelo delegado Dr. Alex José Marin Leite, foram identificadas três pessoas que teriam enviado fotos da pequena Alici, de apenas 8 anos de idade, que teve sua vida ceifada na tarde de sexta-feira passada (11), após ser atropelada no trágico acidente com o ônibus da Prefeitura de Pacaembu.

Segundo apurado pelo jornal e site Folha Regional, logo que tomou ciência dos fatos, Dr. Alex iniciou o trabalho investigativo que resultou na identificação de três pessoas que foram arroladas no inquérito policial que apura o crime de vilipêndio de cadáver, previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro.

“Os primeiros identificados são dois homens e uma mulher que serão intimados e que deverão ser ouvidos nos próximos dias. Contamos com provas que materializam o inquérito e há ainda a possibilidade de que novos nomes surjam diante das oitivas, já que que o conteúdo foi compartilhado via aplicativo de mensagens, em grupos e entre várias pessoas”, destacou o delegado Dr. Alex Marin Leite ao jornalismo Folha Regional.

Dara, que é mãe da criança, também chegou a receber as fotos em um grupo de WhatsApp em que estava e ficou chocada com o que viu.



PENA DE 1 A 3 ANOS DE PRISÃO E MULTA

Conforme informado anteriormente pela advogada pacaembuense, Dra. Ana Carolina Valença em entrevista do jornal e site Folha Regional, a pena prevista para o crime de vilipêndio de cadáver é de 1 a 3 anos de prisão e multa.

Ela pontuou ainda que já existe em tramitação no Senado um pedido para o aumento desta pena para quem expõe, fotografa e compartilha fotos de pessoas em óbito. Além de ser ilegal, é imoral e fere os familiares e pessoas próximas da vítima.

Os familiares da pessoa exposta neste tipo de propagação de imagens, podem ingressar ainda com uma ação de danos morais contra o autor.

“Quem fotografa, armazena, envia e compartilha este tipo de conteúdo, está sujeito à aplicação da lei e a responder processo judicial, por isso, todo o cuidado é pouco ao manipular vídeos, imagens e outros materiais neste sentido”, destacou a advogada Dra. Ana Carolina Valença.

A reportagem do jornal e site Folha Regional Pacaembu segue acompanhando o caso.


Mais Lidas