Segundo a delegada responsável pelo caso, Juliana Ricci, o suspeito assume que estava no evento com a esposa e mais quatro amigos. Ele diz que houve uma briga e que se defendeu, mas não tinha intenção de matar.
Ele disse que houve um empurra-empurra, a arma dele acabou caindo e, quando ele recuperou a arma, as pessoas teriam partido para cima dele e ele usou a arma para se defender. É essa a alegação dele.”
Por ser integrante de uma força de segurança pública, a Polícia Militar, o suspeito tinha porte de arma em qualquer lugar de todo território nacional, explicou a delegada.
O PM estava acompanhado da eposa, que também é PM, e mais dois casais de amigos. “Aparentemente, só houve disparo de uma única arma. Mas está tudo sendo devidamente apurado”, afirmou o diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-9), Kleber Altale.
Também segundo a chefe de polícia, agora a investigação vai fazer mais perícias, colher depoimento de outras testemunhas e analisar munições. A Polícia Civil ainda vai apurar a dinâmica de como tudo ocorreu no evento.
Ainda nesta terça-feira, o policial foi levado pela Corregedoria da PM para o Presídio Militar Romão Gomes, em São Paulo. O autor pode responder criminalmente por homicídio e tentativa de homicídio.
Em relação à casa de shows, a princípio, a delegada informou que não vê responsabilidade criminal.