Em sua fala, o governador destacou “atenção às demandas populares”, que deve ser o “grande direcionador da ação do estado”.
“A responsabilidade de governar um estado como São Paulo, que, se fosse um país, seria a 21ª economia do mundo e a 3ª economia da América Latina, é enorme. Só não é maior que a motivação de fazer a diferença. Apesar da pujança, temos um estado desigual e a atenção às demandas populares deve ser o grande direcionador da ação do estado.”
Ao agradecer Bolsonaro, afirmou que o ex-presidente foi “ousado” em lançá-lo candidato. O governador também disse que apostou em “técnicos desvinculados das pressões partidárias” na composição do secretariado, em vez da “indicação irresponsável de dirigentes”, o que classificou de “raiz da corrupção e do fisiologismo”.
“Na política, inicio os agradecimentos ao presidente Jair Bolsonaro, que me lançou esse desafio. E enxergou naquele momento o que ninguém enxergou: quanta ousadia. (…) Houve a aposta em técnicos desvinculados das pressões partidárias. Padrão que estamos reproduzindo em São Paulo. A indicação irresponsável de dirigentes é a raiz da ineficiência, da corrupção, do fisiologismo e desmoralizam a própria democracia.”
O governador destacou também que irá “governar para todos”: “Entendemos o recado das urnas: vamos governar para todos, renovando a esperança de um futuro melhor, percebendo e explorando cada potencial do Estado, apostando na inovação, na tecnologia como arma poderosa para o crescimento e para a melhoria na prestação dos serviços”.
Ao assinarem o termo de posse pelas mãos do presidente da Alesp, Carlão Pignatari (PSDB), governador e vice prometeram “cumprir e fazer cumprir a Constituição federal e a do estado, e observar as leis”. O mandato deles termina em 6 de janeiro de 2027.
Antes do juramento, os presentes fizeram um minuto de silêncio em memória de Pelé, morto na última quinta (29) na capital paulista. Tarcísio e Ramuth também receberam uma réplica do Monumento à Bandeira, obra do artista plástico Victor Brecheret.
Participaram da cerimônia na Alesp os parlamentares da Casa e as autoridades estaduais e municipais, como chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e também religiosos e integrantes das Forças Armadas.