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Polícia

PACAEMBU: “Júri que absolveu acusados de tentar matar caminhoneiro pode ser anulado”, diz promotor

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O promotor da 1ª Vara de Pacaembu falou com a reportagem do jornal e site Folha Regional na tarde desta quarta-feira (1)

Na tarde desta quarta-feira (1), o jornalismo Folha Regional entrevistou o promotor de Justiça Dr. Samuel Camacho Castanheira que está respondendo pelo 1ª Vara do Ministério Público de Pacaembu e tratou sobre o desfecho e resultado do júri popular realizado na segunda-feira (27), que terminou com a absolvição dos três acusados de planejar e pôr em prática o assassinato de um caminhoneiro de Pacaembu.

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Apesar de não ter atuado no júri, o promotor Dr. Samuel Camacho Castanheira que responde por Pacaembu, ingressou com o pedido.

Ele informou que já recorreu da decisão aplicada pelo conselho de sentença formado no tribunal do júri e que agora tem o prazo para apresentar as razões do recurso e que após os jurídicos responsáveis pela defesa dos acusados prestarem suas versões em contrário, segue para que os desembargadores decidirem se será mantida a absolvição ou se será anulado o júri e então realizado um novo júri.


De acordo com informações, o Promotor de Justiça pediu a condenação dos pronunciados e a defesa apresentou negativa de autoria, que foi acatada pelos 7 jurados escolhidos, sendo quatro de Pacaembu, dois de Irapuru e um de Flora Rica, dentre 25 que foram intimados a comparecer no Fórum.

Entre os motivos elencados ao jornalismo Folha Regional para a solicitação da anulação do ato, o promotor informou que a decisão dos jurados foi manifestada totalmente em contrário ao conteúdo e as provas juntadas nos autos que contam com relatórios e um amplo trabalho da Polícia Civil e do Ministério Público.

“Além disso, a comunidade clama por Justiça e mostrou-se bastante insatisfeita com o resultado apresentado no júri popular, motivando ainda mais o Ministério Público a tomar a iniciativa de buscar tornar nulo seu efeito e assim garantir que o processo seja refeito, garantindo justiça às vítimas e a certeza de que as leis existem para serem aplicadas à quem descumpri-las”, destacou o promotor.

O jornalismo Folha Regional Pacaembu seguirá acompanhando a situação.


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